Há mitos que não lhe saem da cabeça. Para acabar com as dúvidas em relação ao champô e à sua utilização, conheça as verdades e os mitos.   Utilizar o champô diariamente danifica o cabelo: Mito «Embora não seja aconselhado, lavar o cabelo todos os dias não o deixa danificado. A sua fibra capilar está envolta por uma película hidrolipídica. Se lavar o cabelo dia após dia, acaba por remover essa película, daí que o seu cabelo fique menos bem protegido das agressões externas.» Por isso, ainda que sejam muitas as mulheres a lavarem o cabelo diariamente sem que este se ressinta, é preferível reduzir a frequência das lavagens.   Deve-se trocar de champô com alguma frequência: Verdade «Frequentemente, talvez não se justifique, mas é uma mais-valia dispor de dois champôs para poder alternar em função do estado do cabelo.» Permite preencher todas as necessidades do cabelo. Por exemplo, se o seu cabelo for fino, mas igualmente seco. Nesse caso, pode investir numas máscaras nutritivas, mas também em cuidados volumizadores.   Deve-se repetir sistematicamente a aplicação do champô: Mito É em função do estado de sujidade do cabelo. Se lavar o cabelo todos os dias ou se o seu cabelo não estiver muito sujo, uma camada de champô chegará perfeitamente. Em contrapartida, se o seu cabelo estiver bastante sujo, justifica-se repetir o processo. «Ainda assim, tenha em conta de que a segunda camada deve ser mais leve. Aplique, por isso, uma menor quantidade de produto.»   Deve-se massajar o couro cabeludo aquando da aplicação do champô: Verdade «Insistimos no verbo “massajar”. Não se deve, de forma alguma, esfregá-lo, sob pena de deixar o couro cabeludo irritado.» Esta prática permite promover a circulação sanguínea. Descola-se assim o crânio, deixando os cabelos mais viçosos e mais resistentes.   O champô aplica-se no cabelo E no couro cabeludo: Verdade O champô não limpa unicamente o cabelo. Também o couro cabeludo, uma vez que o cabelo segrega sebo, o que acontece precisamente nessa área. Posto isto, é importante lavar igualmente o couro cabeludo.   © DR © Jean Louis David